R. S. Canhadas
Prosas e versos, sentimentos expressados em palavras.
Meu Diário
08/11/2023 21h41
Odisseia do Século XXI

Nada é fácil nessa vida! Me deparo sempre com essa frase quando penso em como a vida adulta é tão apressada. Parece que todos nós corremos contra o tempo, mas é incerto se toda essa pressa é de fato por estarmos atrasado em fazer algo, ou por querer encerrar logo determinada tarefa.

 

Não bastasse isso, ainda tenho o fator de começar algo e sabe-se lá quando acabar. Pelo menos no meu caso, tento culpar o TDAH (minha companheira odeia que faço autodiagnóstico, mas as vezes é inevitável, desculpe amor), porém, será que realmente é a culpa dele ou eu que acabo procrastinando? São tantas informações diárias, que por vezes me sinto esgotado, então prefiro deitar e ficar cada vez mais me viciando nesses vídeos curtos de redes sociais. 

 

É preciso coragem para encarar esse fato e admitir que ele te consome como uma droga. Um vício que utilizados para "relaxar" após um dia de trabalho exaustivo. Bom, é o que pensamos, ou nos forçamos a pensar. Como mencionei, é preciso ter coragem para encarar esse fato e tentar mudar! 

 

Não tenho publicado aqui, mas não significa que desisti (admito que preciso escrever mais), porém há outros projetos que sempre são trabalhados por fora, como nesse momento em que estou me dedicando a um romance que já venho escrevendo em alguns anos e contos onde há uma maior elaboração e que posteriormente irei publicar aqui também. Decidi me dedicar em alguns minutos aqui para expressar (ou desabafar) sobre essa cobrança que faço em mim.

 

Ontem estava assistindo uma aula de um curso sobre Os Lusíadas, de Camões, lembro-me bem de o professor dizer que antigamente as pessoas liam os livros em uma "sentada". Ou seja, ao sentar-se em suas poltronas, só levantavam quando acabassem o livro. Pensando nisso para os dias atuais é até bizarro. Há pessoas que o fazem ainda? Com toda certeza, mas sabemos que são poucas. E para concluir ele ainda trouxe uma reflexão: imagine daqui alguns séculos, quando estudarem sobre nossa sociedade e se questionarem como era possível ficar quatro horas preso em uma sala até que o filme acabasse (cinema).

 

Convenhamos, você pode assistir uma temporada inteira, ficar até mais que algumas horas sentado (ou deitado) sem esforços, mas quando já lemos um livro por uma hora já nos sentimos exaustos. Estranho, não? Essa é a nossa sociedade. Abraços!

Publicado por R S Canhadas
em 08/11/2023 às 21h41
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10/12/2022 22h14
Onde tudo começa...

Aqui começo a escrever meu diário online. Desconheço ainda seu potencial, mas estou aberto em novas descobertas. Pensei durante muito tempo se realmente começaria a escrever por aqui, relutei, mas por fim cedi. 

 

Acho que seria uma ótima oportunidade de me manter mais próximo de meus textos, detalhando informações relevantes para leitura ou até mesmo contextualização. Talvez isso possa ser um ponto negativo quando se tira a conclusão na mente dos leitores e torna algo mais concreto, contudo, acredito que o ponto positivo de me manter próximo de meus leitores é ainda melhor. 

 

Aqui não falarei apenas sobre meus textos, mas também sobre mim, não que eu imagine que muitos irão ler, seria muita vaidade de minha parte, mas alguns poucos acredito que se aventurarão por aqui. Sabendo isso, é mais que minha obrigação tornar a leitura fluída para uma aventura aconchegante. Se arrume em seu banco, olhe pela janela e aproveite a viagem.

 

O último conto que escrevi aqui Fliperama Vermelho, foi um texto que imaginei durante muito tempo. Queria começar com algo que retratasse o ambiente que me cerca. Vejo muitos textos falando de determinados assuntos, mas quando na verdade, o autor nem se quer é desse convívio. Começamos pelo exemplo da primeira fase do romantismo no Brasil, quando autores brancos e de origem europeia falavam dos indígenas, idealizavam segundo suas mentes. Nessa idealização deixavam transparecer "pré-conceitos" que tinham sobre esse povo. Hoje em dia não é diferente, percebo muito disso em novelas e séries, onde roteiristas ricos tentam retratar a comunidade mais pobre, mas acabam transparecendo seus ideais de burguesia e criam um fantoche sem alma alguma. Mas meu intuito não é disputar roteiro, mas sim, escrever o que de fato acontece, mostrar a realidade em uma perspectiva de quem convive com isso todos os dias. Esse meu primeiro conto foi uma tentativa de dar início a isso, infelizmente não foi totalmente como gostaria que tivesse acontecido, mas juro que me esforcei. 

 

No momento estou fechando as notas de meus alunos, contudo, nunca deixando de treinar e aprimorar minha escrita. Alguns deles descobriram meu site, isso me deixa feliz, amo o carinho que recebo deles.

 

Espero que gostem das futuras escritas, ainda irei pensar com qual frequência irei escrever aqui. Até a próxima!

Publicado por R S Canhadas
em 10/12/2022 às 22h14
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